Agronegócio

Pequenas e médias propriedades arrozeiras encontram desafios para adotar a rotação de culturas

A rotação de culturas é apontada como o futuro e até a salvação da produção de arroz, especialmente na metade Sul do Rio Grande do Sul. No entanto, apesar dos benefícios, a adoção desse sistema encontra empecilhos nas pequenas e médias propriedades rurais. Os principais são a falta de áreas e a necessidade de diminuir a produção do arroz, o que pode ser comprometedor para os produtores.

O Vale do Rio Pardo é uma das regiões cujas propriedades possuem essas características e enfrentam essas problemáticas, por mais que os produtores “conheçam a necessidade da rotação de culturas”, conforme explica Daniel Tavares Rosa, Consultor Técnico Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).
Além disso, é muito presente o arroz pré-germinado na região, o que também prejudica a introdução da rotação. “São áreas que têm certa dificuldade de adaptar outras culturas de grãos, por exemplo a soja, que já sofre um pouco mais com encharcamento de área. Então o nosso produtor tem ficado um pouco refém do arroz, mesmo que a cultura tenha apresentado picos a cada ano de preços altos e baixos”, explica o consultor.

Algumas alternativas indicadas para contornar esses problemas envolvem a adoção de novas tecnologias para a produção do arroz. O aumento na produtividade pode levar a uma produção igual à que os produtores já possuem, mas em uma área menor. Assim, “possibilitando que a área de sobra possa receber outras culturas e iniciar um processo de rotação de culturas na propriedade, mesmo ela sendo de pequeno a médio porte”, indica Daniel.

Tecnologia

A partir da próxima safra, a BASF passa a disponibilizar o Sistema Provisia™, que trabalha com rotação de culturas e sistemas. A tecnologia foca também no controle do arroz vermelho e capim-arroz. “O fato é que o produtor ainda convive com isso e essas plantas daninhas ainda trazem perdas significativas para o agricultor”, explica o gerente de cultivos de arroz e trigo da BASF, Luciano Pizzuti.

A integração da rotação de culturas no sistema produtivo pode ser realizada aos poucos, conforme o consultor técnico de híbridos Lidero™ da BASF, Guilherme Thom. “O produtor que souber usar eficientemente essas tecnologias e também as sementes híbridas, que vão trazer as tecnologias sempre mais rápido pro campo, ele vai ter uma sustentabilidade muito maior nas suas áreas, inclusive incrementando mais a sua atividade no seu dia a dia”, recomenda.

O Sistema Provisia™ também inclui Híbridos de Arroz Provisia™. O primeiro lançamento apresenta ciclo médio, alto teto produtivo e qualidade de grãos. Conforme a empresa, a colheita atual apresenta bons resultados, inclusive com mais de 300 sacas/hectare.

Patrocínio: BASF