A expectativa de produção na segunda safra de milho no Paraná caiu de 16,1 milhões de toneladas para 15,4 milhões de toneladas. A diminuição é de cerca de 4,34% e consta no Boletim Informativo desta quinta-feira (30) do Departamento de Economia Rural (Deral). A redução está ligada a fatores climáticos pontuais e doenças na lavoura, especialmente a cigarrinha, conforme o administrador Edmar Wardensk Gervásio.
Nesta safra, o estado plantou uma área recorde de 2,7 milhões de hectares. Até o momento, 6% da área já foi colhida. A produção média dessas lavouras gira em torno de 4.900 quilos por hectare. Entre a área a colher, 55% está na fase de maturação e pré-colheita, portanto, “salva” de problemas por geada. O restante da área a colher (45%) encontra-se em frutificação.
Trigo
A colheita de trigo no Paraná já teve início em pequenas áreas semeadas fora do zoneamento. Localizadas na região mais ao sul do estado, elas devem ser sucedidas por uma nova semeadura de trigo. Apesar disso, o Deral avalia que a safra ainda deve demorar a ganhar volume, pois não há áreas significativas em enchimento de grãos ou maturação. As lavouras mais adiantadas estão em floração e correspondem a apenas a 7% do total. Essas concentram-se no Norte do Estado, onde não há previsão de geadas para os próximos dias, conforme o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho
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A maior parte da área plantada (97%) está em boas condições. Além disso, a umidade é considerada boa para a semeadura dos pouco mais de 100 mil hectares ainda a plantar. A previsão de é que a cultura totalize 1,17 milhão de hectares. “Apesar de julho ser o mês mais frio do ano, trazendo riscos para as lavouras mais precoces, as condições sustentam a possibilidade de produção de 3,9 milhões de toneladas”, afirma Godinho.
Com informações do Deral
