Após começar janeiro acima dos R$ 252 por arroba, o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 encerrou o mês com uma queda acumulada de 2,9%, fechando nesta quarta-feira, 31, a R$ 245. De acordo com os pesquisadores do Cepea, as escalas de abate relativamente longas têm exercido pressão nas cotações da arroba, principalmente para os animais destinados ao abastecimento do mercado interno. Em geral, os preços oferecidos pelos frigoríficos não têm agradado aos produtores e geram certa desmotivação para a reposição. Com poucas opções para manter os animais no pasto ou no cocho, considerando o aumento de custos, pecuaristas tradicionais e confinadores estão testando seus limites individuais de viabilidade, buscando regular a oferta
Já a Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US) para o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico em alta. Os contratos com entrega em Março/2024 encerraram o dia a 24,13 centavos de dólar por libra-peso, registrando uma alta de 0,22 centavo (+0,9%) em relação ao fechamento anterior. Já Maio/2024 fechou a 23,25 centavos (+0,8%).
O açúcar voltou a subir devido às preocupações com a safra brasileira de 2024. As informações indicam uma falta de umidade em regiões produtoras do Centro-Sul do Brasil. Mesmo com previsões de melhora nas chuvas em fevereiro, o mercado continua apreensivo com as condições climáticas.
A queda do petróleo e de outras commodities no dia limitou ganhos ainda mais significativos para o açúcar em Nova York. No entanto, janeiro encerra com o contrato de março acumulando uma forte alta de 17,2%.
As informações são do Safras e Mercado.