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Show Rural Coopavel atrai público de diversas origens em busca de tecnologia e inovação

A temporada de eventos do agronegócio sempre foca em dois pilares principais: tecnologia e inovação. O público vem respondendo ao chamado e surpreendeu a organização do Show Rural Coopavel no primeiro dia do evento. A edição de 2023, realizada em Cascavel, no Paraná, deve superar a estimativa de 300 mil pessoas durante os cinco dias de feira. Visitantes de diversos estados brasileiros e de mais de 40 países são esperados até a sexta-feira (10).

Em relação aos números de negócios, a expectativa é de que o evento movimente R$ 3,5 bilhões, meta considerada desafiadora, apesar do otimismo. ”Não podemos nos queixar no Paraná, choveu muito bem, […] vamos ter uma superssafra em toda a região, […] temos preços bons e acho que isso alavanca os negócios”, avalia o coordenador geral do evento, Rogério Rizzardi.

De acordo com Rizzardi, o evento se baseia nos alicerces de trabalho, conhecimento e negócios. Com essa base, o foco são tecnologias e novidades para o agronegócio. ”Até nos surpreende porque muitas coisas que estão aqui certamente em bem pouco tempo vão inovar todo o processo que é feito no campo”, avalia o coordenador.

Experiência

Esse é o objetivo do produtor brasileiro Valdecir de Souza, que mora e produz há mais de 30 anos no Paraguai. Ele participa de todas as edições do evento, buscando tecnologias brasileiras para aplicar no país vizinho. ”A agricultura a cada ano tem inovação e a gente tem que vir atrás de inovações, aqui a cada ano se reflete justamente aquilo que está surgindo na agricultura brasileira, com evolução a cada ano. Justamente para isso que a gente vem, para buscar novos conhecimento e tecnologias”, explica o agricultor.

Apesar de não ter fechado negócios, o produtor conheceu novidades e pretende seguir negociando, com foco em tecnologias de aplicação, maquinário e novas variedades. ”É uma vitrine do agronegócio a céu aberto que está aqui para a gente levar muito mais conhecimento do que a gente tinha quando chegou aqui”, afirma Souza.