Milho

Incidência da cigarrinha-do-milho cresce mais de 177% em dois anos

A cigarrinha-do-milho se tornou um dos principais desafios para produtores de milho. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana, a praga cresceu 177% nos dois últimos anos. Ela foi responsável por perdas significativas, prejudicando o desenvolvimento das espigas devido ao Complexo dos Enfezamentos.

Os dados foram divulgados em pesquisa exclusiva encomendada à Kynetec Brasil pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg). “Além da cigarrinha-do-milho, a ferrugem e percevejo (soja), mosca-branca e bicudo (algodão), e mofo branco (feijão) também destacaram-se como os principais inimigos da produtividade na agricultura”, aponta Júlio Borges Garcia, presidente do Sindiveg.

O combate a pragas é considerado um dos maiores desafios da agricultura no Brasil, por ser um país tropical (quente e úmido) e um dos únicos a ter mais de uma safra anual. No ano passado houve um aumento de 7,3% na área tratada com defensivos agrícolas, que passou de 1,879 milhões de hectares (2021) para 2,016 milhões (2022). O conceito de área tratada total (PAT) é o resultado da multiplicação da área cultivada em hectares pelo número de aplicações de defensivos e, ainda, pelo número de produtos formulados em cada uma das aplicações.

Educação rural

O Sindiveg desenvolveu uma plataforma de ensino à distância que oferece treinamentos sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícola, totalmente gratuito e em conformidade com o escopo do Programa Aplicador Legal, programa do Ministério da Agricultura que tornará obrigatória da qualificação dos trabalhadores rurais que aplicam defensivos. Foram mais de 30 mil certificados emitidos, contabilizando os produtores treinados por meio da plataforma do Sindiveg e do Senar, parceiro da entidade.

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Fonte: Sindiveg