A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) elegeu, em assembleia geral, a nova diretoria para o período 2025/2028. A chapa escolhida por aclamação foi encabeçada pelo produtor Denis Dias Nunes, como presidente. O atual vice-presidente da entidade, Roberto Ghigino, permanecerá como vice de Nunes.
Produtor de arroz no município de Santa Vitória do Palmar, Nunes ocupa a diretoria Regional Zona Sul, até o final desta gestão, em 30 de junho. Ele encara a assunção à presidência da Federarroz a partir de 1º de julho, como uma missão. “Estamos em um ano difícil, que se apresenta com muitas dificuldades, seja tanto de crédito como de preços e de comercialização em geral. Então é uma responsabilidade muito grande, nossa diretoria espera e conta com o apoio dos nossos parceiros para que consigamos amenizar, se não resolver, toda essa situação”, disse.
Ao encerrar seu segundo mandato na presidência da entidade, Alexandre Azevedo Velho destaca que foi um período de bastante aprendizado além de um grande desafio. “Penso que deixo um legado de união da classe, em defesa desse setor tão importante, relacionamento com outras entidades, um equilíbrio maior nessa relação produtor, indústria e cooperativas”, afirmou.
Velho, que é produtor d,e arroz em Mostardas disse ainda que acredita que os arrozeiros e a entidade evoluíram muito nos últimos anos. “Tem coisas que não dependem da gente, como a questão do mercado, da influência climática. São fatores que fogem ao nosso controle, mas eu penso que hoje o produtor é mais profissional naquilo que ele faz”, ponderou. Ao deixar a presidência, o agora ex-presidente assumirá o Conselho Consultivo da Federarroz.
A Federarroz foi criada em uma assembleia geral de produtores de arroz em 5 de setembro de 1989 para defender os interesses dos orizicultores gaúchos em temas que necessitam de articulações e negociações para buscar atender os anseios dos arrozeiros do Estado. A entidade, sem fins lucrativos, representa 16 associações de arrozeiros regionais e municipais que acolhem aproximadamente 6 mil produtores de 205 municípios do Rio Grande do Sul, gerando cerca de 30 mil empregos diretos dentro da porteira entre produtores e funcionários com carteira assinada.
A entidade teve como seu primeiro presidente e fundador Breno Pinheiro Prates, de Alegrete. Depois foi seguido por Clóvis Terra Machado dos Santos, de Mostardas, Antônio Eloi Ferrice Paz, de São Borja, Arthur Oscar Loureiro de Albuquerque, de Lavras do Sul, Valter José Pötter, de Dom Pedrito, e Renato Caiaffo da Rocha, de Dom Pedrito e Henrique Osório Dornelles, de Alegrete. Alexandre Azevedo Velho, de Mostardas, foi o último presidente da entidade.