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IBGE revela índice de crescimento da indústria brasileira

A produção industrial do país em novembro de 2023 registrou um avanço de 0,5% em relação a outubro, considerando ajustes sazonais. Esse crescimento sucede variações positivas em outubro (0,1%), setembro (0,1%) e agosto do mesmo ano (0,2%). Na comparação com novembro de 2022, sem ajustes sazonais, houve um crescimento de 1,3%, marcando o quarto aumento consecutivo.

No acumulado do ano, houve uma variação de 0,1%, enquanto nos últimos 12 meses, a variação foi nula (0,0%), mantendo a estabilidade desde maio de 2023 (0,0%).

Dentre as quatro grandes categorias econômicas e os 25 ramos industriais analisados, dois setores e 13 ramos apresentaram crescimento na produção de outubro para novembro de 2023. As indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%) foram os destaques positivos, com a primeira retomando o crescimento após um declínio de 0,4% no mês anterior, e a segunda registrando o quinto mês consecutivo de expansão, acumulando um ganho de 6,3% nesse período.

Outros contribuintes significativos para a indústria foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), bebidas (2,8%), produtos de minerais não metálicos (2,3%) e metalurgia (0,8%).

Por outro lado, entre as atividades que reduziram sua produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%) tiveram os principais impactos em novembro de 2023, revertendo os avanços registrados no mês anterior: 3,5% e 1,0%, respectivamente.

Destacam-se também os declínios em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%), máquinas e equipamentos (-2,8%), impressão e reprodução de gravações (-11,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,3%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-2,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, os bens intermediários (1,6%) apresentaram o crescimento mais expressivo em novembro de 2023, após avançarem em outubro (0,7%) e setembro (0,8%). O setor de bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) também registrou crescimento neste mês, interrompendo dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 1,9%.

Por outro lado, os segmentos de bens de capital (-1,7%) e bens de consumo duráveis (-3,3%) apresentaram resultados negativos em novembro de 2023, marcando a terceira taxa negativa consecutiva e acumulando perdas de 4,7% e 9,7%, respectivamente.