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COP 28 debateu os impactos das mudanças climáticas e a agricultura sustentável

As discussões sobre as mudanças climáticas e a segurança alimentar ganharam força nesta Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas e resultou em declaração assinada por representantes de 150 países, entre eles o Brasil.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, defendeu a modernização das áreas de agricultura brasileira ao invés do desmatamento de florestas para aumentar tais áreas. Além disso, destacou a perda financeira causada por eventos extremos como estiagens e chuvas torrenciais decorrentes das mudanças climáticas. “Isso aumenta o preço dos alimentos e afeta os mais vulneráveis. Cada vez mais você tem uma cadeia que desestrutura outros aspectos da vida e da dinâmica das pessoas”, explicou.

Além disso, o  Governo Federal editou nesta semana um decreto publicado no Diário Oficial da União para quase duplicar a área de produção agrária nacional sem que isso implique derrubadas de florestas ou prejuízos para biomas. A intenção é promover e coordenar políticas capazes de converter áreas atualmente inutilizadas para o fomento de boas práticas agropecuárias que levem à captura de carbono em nível superior ao da pastagem degradada.

Entre as metas de governo estão chegar a um nível de desmatamento zero até 2030.