Meio ambiente

Recuperação de áreas degradadas é proposto pelo MAPA

Em reunião, ministros Fávaro e Padilhano também discutiram sobre a recuperação de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis.

Pôr do sol sob um campo grande e plano com montanhas ao longe.
Pôr do sol sob um campo grande e plano com montanhas ao longe

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu com entusiasmo o Ministro-Chefe de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nas dependências do Ministério da Agricultura e Pecuária. O encontro teve como foco central as pautas prioritárias da agropecuária brasileira, bem como a análise das propostas apresentadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão.

Entre as propostas de destaque está a ambiciosa iniciativa de recuperar áreas degradadas. Desde o ano passado, o Mapa tem se dedicado ao projeto voltado para a conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens pouco produtivas em áreas agricultáveis. Essa iniciativa, se concretizada, pode efetivamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem a necessidade de desmatamento.

O projeto, considerado o maior plano de produção sustentável de alimentos do mundo, foi oficializado pelo Governo Federal através do Decreto nº 11.815, que instituiu o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção.

Durante a reunião, Padilha entregou as propostas do Grupo de Trabalho Áreas Degradadas do Conselhão, enfatizando o compromisso em construir, em conjunto com o Ministro Fávaro, uma proposta robusta para a recuperação dessas terras degradadas.

Além da recuperação e conversão das áreas identificadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como de baixa produtividade e com alta aptidão para a agricultura, o Programa prevê a implementação de medidas de rastreabilidade e sustentabilidade. Essas ações não apenas contribuem para a segurança alimentar, mas também desempenham um papel crucial na preservação climática do planeta.

Fávaro, durante a reunião, destacou a possibilidade de intensificar a produção de alimentos sem expandir sobre áreas preservadas do país. Ele detalhou a importância de práticas como a cobertura foliar, o tratamento do solo e, notavelmente, a capacidade de sequestro de carbono.

No decorrer do encontro, Padilha e Fávaro abordaram também a agenda prioritária do Congresso Nacional para o setor agropecuário, discutindo estratégias para fortalecer o Plano Safra 2023/2024, além de medidas relacionadas à transição energética, como o Hidrogênio Verde e o Combustível do Futuro. Uma discussão abrangente e crucial para o futuro sustentável da agricultura brasileira.

As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária