Suínos

Suinocultura tem espaço ampliado na Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul 

Plataforma já está em funcionamento com módulos ligados à avicultura e a gestão de estoques de materiais de emergência sanitária, da Secretaria da Agricultura. Agora, com o novo módulo, as granjas suinícolas em geral podem utilizar o sistema para a atualização de dados cadastrais e a realização do checklist de biosseguridade.

A partir de novembro, os produtores de suínos do Rio Grande do Sul terão uma nova ferramenta para interagir com o Serviço Veterinário Oficial de forma digital. Os profissionais que atuarão no processo já iniciaram a capacitação. Com mais de cem participantes, a primeira edição do 1º Treinamento para implantação dos módulos de suínos na Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul contou com a presença de médicos-veterinários habilitados, responsáveis técnicos de granjas de suínos e técnicos das Inspetorias de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul .

A plataforma, que começou a ser desenvolvida pela Escola Politécnica da Universidade Federal de Santa Maria em 2018, já está em funcionamento com módulos ligados à avicultura e a gestão de estoques de materiais de emergência sanitária, da Secretaria da Agricultura. Agora, com o novo módulo, as granjas suinícolas em geral podem utilizar o sistema para a atualização de dados cadastrais e a realização do checklist de biosseguridade (verificação de pontos de controle de biosseguridade estabelecidos pela Instrução Normativa N° 10). A Suifem (Ficha Epidemiológica Mensal de Suínos) também já pode ser preenchida dentro da PDSA.

Outra atuação da PDSA para suínos é a Certificação de Granjas de Reprodutores de Suínos (GRSC) permitirá a agilização do processo de concessão dos certificados, que antes era realizado totalmente por documentos em papel. O trabalho, no caso das GRSCs, ocorre unindo informações do Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura, laboratórios e produtores.

Além destas funcionalidades, os desenvolvedores trabalham na inserção dos dados elaborados a partir de outro convênio, com a Universidade da Carolina do Norte, que trata sobre as redes de movimentação animal. Esta e o módulo para emissão de Documentos de Trânsito de Animais Mortos (DTAM) devem ficar prontos nos próximos meses.

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul, através de Acordo de Cooperação Técnica, financiou toda a elaboração da plataforma. Desde o início do processo já foram investidos R$ 2,5 milhões na criação e desenvolvimento do sistema. Para o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, trata-se de mais um passo na digitalização de todos os procedimentos relacionados à sanidade animal, de forma a garantir mais agilidade nos processos e interligação de informações.

Fonte: Assessoria Fundesa-RS