Em 2022, o estado exportou 602,14 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior. De acordo com o Boletim Agropecuário de janeiro, este é o melhor resultado da série histórica da Epagri/Cepa.
A receita foi de US$ 1,43 bilhão, uma alta de 2,5% na comparação com 2021. O Estado foi responsável por 54,8% da quantidade e 56,3% das receitas das exportações brasileiras de carne suína de 2022.
A China, principal destino, registrou quedas de 10,6% em quantidade e 13,1% em valor, em relação ao ano anterior. Chile e Hong Kong também registraram quedas expressivas nas compras de carne suína catarinense, principalmente quando se consideram as receitas: -9,1% e -41,8%, respectivamente. Essas quedas foram compensadas pelo crescimento das exportações para outros destinos relevantes, caso das Filipinas (alta de 138,5% em quantidade e 164,1% em receitas) e do Japão (80,4% e 67,4%, respectivamente).
Frango
As exportações catarinenses atingiram 1,02 milhão de toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em 2022, queda de 0,9% em relação ao ano anterior. Contudo, as receitas foram de US$ 2,20 bilhões, alta de 19,5% na comparação com 2021. O estado foi responsável por 23,1% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango em 2022.
Os cinco principais destinos registraram aumento nas receitas das exportações de janeiro a dezembro de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para os Países Baixos (24,7%) e a Arábia Saudita (25,1%). Quanto às quantidades embarcadas, predominaram as quedas, com destaque para o Japão (-15,1%) e a China (-6,8%).
Bovinos
Diferente da maioria dos demais estados, os preços do boi gordo apresentaram variação positiva nos primeiros meses de 2022 em Santa Catarina. No segundo semestre, contudo, a tendência se inverteu, registando-se quedas expressivas. Na comparação entre o valor de dezembro de 2022 e o mesmo mês de 2021, observou-se queda de -2,7% no preço médio estadual.
Os preços de atacado da carne bovina seguiram tendência semelhante aos do boi gordo, embora com menor intensidade nas variações. Tanto as carnes de dianteiro quanto as de traseiro apresentaram predominância de altas ao longo do primeiro semestre, com quedas no segundo. Na comparação entre os preços de dezembro de 2022 com o mesmo mês de 2021, observam-se altas de 1,2% na carne de dianteiro e 4,2% na carne de traseiro. Na média dos dois tipos de corte, a variação foi de 2,7%.
Fonte: Epagri/Cepa