As movimentações no mercado independente de suíno vivo foram distintas nos últimos dias. Nas praças onde a oferta está ligeiramente menor, os valores reagiram, influenciados também pela leve melhora na procura por animais neste início de mês. Já nas regiões nas quais a oferta de animais ainda está elevada e acima da demanda, os preços seguiram em queda.
Sobre o mercado da carne suína, diante da melhora na liquidez (ainda que de forma tímida), frigoríficos conseguiram ajustar positivamente os valores dos produtos.
Mercado suinícola de março
A demanda enfraquecida e a oferta elevada pressionaram os preços do suíno vivo e da carne suína em março. Apesar da retração mensal, os valores do animal e da proteína ficaram acima dos registrados em março de 2022. As exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e industrializados) no primeiro trimestre de 2023 registraram o melhor desempenho da história para o período.
Notícias Relacionadas
Robô gera economia de 37 toneladas de ração por ano na suinocultura brasileira
O robô que distribui ração é resultado de uma parceria entre a Embrapa Suínos e Aves (SC) e uma empresa privada
Em queda
Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março
A alimentação foi a principal responsável pelo recuo nos custos
Relação de troca e insumos
O forte recuo das cotações do suíno vivo em março reduziu o poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho. Já em relação ao farelo de soja, o poder de compra do produtor aumentou, visto que, o derivado se desvalorizou expressivamente no último mês.
Carnes concorrentes
Os preços da carne suína registraram quedas no mercado atacadista da Grande São Paulo em março, enquanto os valores do frango avançaram, e os da carcaça casada bovina apresentaram leve baixa. Diante desse cenário, a competitividade da proteína suinícola aumentou frente às principais substitutas.
Fonte: Cepea
