Suínos

Força-tarefa contra doenças e pragas apreende 7,5 toneladas de produtos suspeitos

Nesta semana, o Sindicato que representa os Auditores agropecuários (Anffa Sindical) divulgou números da força-tarefa realizada por affas e agentes de inspeção para evitar a entrada do vírus da Peste Suína Africana (PSA). De agosto a novembro, a força-tarefa evitou a entrada de 7,5 toneladas de produtos de origem animal e vegetal que poderiam ser vetores para o vírus, conforme a entidade. Desse total, quase meia tonelada era de derivados de carne suína.

A doença está erradicada no Brasil desde a década de 70, mas o alerta veio com o diagnóstico de PSA na República Dominicana, em julho deste ano. O Sindicato destaca que a doença tem poder de dizimar rebanhos suínos, mas não afeta humanos.

Ao todo, são 32 servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) integram a força-tarefa no aeroporto de Guarulhos, um dos mais movimentados do país. Por dia, eles inspecionam cerca de 45 a 50 voos originários de países com atenção para a ocorrência da doença ou de pragas que representem risco à agropecuária brasileira. A maior parte são voos vindos da África, Ásia, Europa e América do Sul, Norte e Central.

Segundo o Anffa Sindical, 1.992,285 kg de produtos de origem animal foram apreendidos nos quatro meses de força-tarefa, sendo 411,16 kg de derivados de carne suína. Também foram retidos 5.581,156 kg de produtos de origem vegetal em Guarulhos, totalizando mais de 7,5 toneladas. A força-tarefa deve durar até que novos affas sejam contratados por meio de concurso público.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína no mundo. A Embrapa estima que, se a PSA entrasse no país, o prejuízo seria de 5,5 bilhões de dólares apenas no primeiro ano.

Fonte: Anffa Sindical