Suínos

Doença de Aujeszky volta a registrar caso de infecção em suínos no RS

A notificação dos casos suspeitos foi realizada pelo produtor devido à mortalidade de suínos que apresentavam sinais neurológicos.

A doença foi confirmada em um estabelecimento de criação de subsistência (criação extensiva) no município de São Gabriel, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Na propriedade haviam 36 suínos, 34 ovinos e um bovino, sem vínculos com estabelecimentos comerciais ou de reprodução de suínos. O Estado não registrava novos casos da doença desde 2003, quando 27 mil suínos foram sacrificados.

A notificação dos casos suspeitos foi realizada pelo produtor devido à mortalidade de suínos que apresentavam sinais neurológicos. O diagnóstico foi confirmado por resultado positivo em teste de neutralização viral em uma das amostras analisadas pelo Serviço Veterinário Oficial Estadual.

A cidade passa por uma força-tarefa para avaliar e quantificar potenciais focos. A mitigação de riscos está sendo realizada pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Sendo realizado o despovoamento da propriedade de subsistência positivada, vigilância e sorologia dos suínos localizados em um raio de cinco quilômetros a partir do foco, conforme preconizado pelo Plano Nacional de Sanidade Suídea (PNSS).

Mais de 100 propriedades vistoriadas e cerca de 500 amostras coletadas para comprovar a ausência da enfermidade. “A defesa sanitária animal está constantemente sendo desafiada; no entanto, o corpo técnico desta secretaria é extremamente qualificado e acreditamos que não haverá comprometimento da excelência na produção agropecuária do Rio Grande do Sul”, destaca o secretário da Seapdr, Domingos Velho Lopes.

Doença de Aujeszky

A doença é de notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) de qualquer caso suspeito. A doença é uma infecção viral, que não é transmissível para seres humanos, mas pode causar nos rebanhos sintomas como tremores, manchas roxas, febre, hipersalivação e outros, tendo dois a seis dias de incubação e podendo ser fatal.

A transmissão se dá por secreção e pode ocorrer pelo contato direto entre animais ou pelo contato com objetos infectados. Ela acomete principalmente suínos domésticos, silvestres e asselvajados, além de uma grande variedade de mamíferos: bovinos, ovinos, caprinos, equinos, cães, gatos, coelhos e mamíferos silvestres.

Com informações do Mapa e Seadpr