O segundo semestre tem sido marcado por condições climáticas desfavoráveis. Em setembro, na maioria dos estados a temperatura ficou acima da média histórica e as chuvas escassas e irregulares. Essas condições afetaram a qualidade das pastagens e, na primeira semana de outubro, o clima não apresentou mudanças significativas.
As variáveis climáticas afetaram a oferta e os negócios, especialmente para os bovinos mais jovens, que requerem um tempo maior para completarem o ciclo produtivo. Esse cenário sugere que a preferência tem sido a maior procura pela reposição com gado mais erado.
Apesar do clima hostil, a alta da cotação do boi gordo tem mantido o mercado de reposição aquecido.
Nas praças paulistas, por exemplo, as cotações na comparação feita mês a mês, subiram. A cotação do boi magro subiu 5,3%, a do garrote subiu 3,3%, a do bezerro de ano subiu 4,1% e a do bezerro de desmama subiu 2,8%. As cotações das fêmeas para reposição também subiram. A cotação da vaca magra subiu 12,5%, a da novilha subiu 6,0%, a da bezerra de ano, 5,4%, e a da bezerra de desmama, 4,2%.
A expectativa do mercado para esta semana é de que os preços continuem firmes. As previsões de chuvas para outubro não devem mudar esse quadro no curto prazo.
Fonte: Scot Consultoria
Opinião
As ideias expressas nesta coluna são exclusivamente do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a posição do Portal Destaque Rural.