Pecuária

Leptospirose bovina requer atenção em meses quentes e chuvosos

No verão, por exemplo, a intensificação das chuvas aumenta o risco de exposição e contaminação dos bovinos

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Foto: Divulgação

A leptospirose, doença zoonótica, ganha destaque na pecuária brasileira, especialmente durante períodos pluviométricos elevados. A ameaça à saúde do gado é ressaltada pelo gerente nacional de vendas de grandes animais da Syntec do Brasil, Fernando Santos, que destaca as conexões diretas entre a doença e perdas econômicas significativas.

Santos aponta a urina como principal veículo de transmissão, explicando que bovinos, animais gregários por natureza, podem rapidamente disseminar a bactéria. A rapidez do contágio e a persistência da leptospirose alertam para a necessidade urgente de medidas preventivas.

A forma crônica da doença, muitas vezes assintomática, é identificada como particularmente perigosa, destacando a importância da detecção precoce e tratamento adequado. A falta de vacinas específicas para sorovares como o Hardjo, até recentemente, agravava o quadro, mas a Syntec do Brasil apresenta agora a Leptotec 8, uma vacina inovadora projetada para proteger bovinos, equinos e suínos.

Como controlar a doença?

Para controlar a leptospirose, Santos enfatiza a aplicação de medidas de higiene, identificação de fontes de transmissão e a importância de manter os bovinos atualizados com o calendário de vacinação. A prevenção não apenas resguarda o rebanho e sua produtividade, mas também protege os criadores, dada a natureza zoonótica da doença.