Durante a Expodireto Cotrijal, um dos maiores eventos agrícolas do país, o estande de produção animal da Cotrijal foi palco de uma discussão sobre o papel da tecnologia na produção de leite brasileira. Com a presença ilustre de renomados especialistas no assunto, a conversa rendeu uma discussão valiosa para a cadeia.
O pesquisador da Universidade de Vermont, Tadeu Silva, o professor na mesma universidade, João Costa, e o professor na Universidade da Colúmbia Britânica, Ronaldo Serri, trouxeram à mesa uma visão abrangente e atualizada sobre as tendências tecnologias que estão revolucionando o setor leiteiro.
Tadeu Silva destacou a importância da adoção de sistemas automatizados de ordenha e monitoramento da saúde das vacas. “Essas tecnologias não apenas aumentam a eficiência da produção, mas também contribuem para o bem-estar animal, garantindo uma maior qualidade do leite”, afirmou o pesquisador.
João Costa complementou a discussão ressaltando os benefícios dos sistemas de alimentação e gestão de rebanhos baseados em inteligência artificial. “Com algoritmos avançados, podemos otimizar a dieta das vacas, reduzindo custos e maximizando a produção de leite”, explicou o professor.
Ronaldo Serri trouxe uma perspectiva internacional à conversa, compartilhando experiências bem-sucedidas em outros países. “Países como o Canadá têm investido pesadamente em tecnologias como a rastreabilidade e a genômica aplicada à reprodução, o que tem impulsionado significativamente a produtividade das fazendas leiteiras”, relatou o professor.
Os participantes também discutiram os desafios enfrentados pelos produtores brasileiros na adoção dessas tecnologias, como o acesso a crédito e a capacitação técnica. No entanto, todos concordaram que o investimento em inovação é essencial para a competitividade do setor no mercado global.