Embora os dados de junho compilados pelo INDEC sejam provisórios, até que sejam publicados os definitivos que incluem os “produtos confidenciais” que não podem ser detalhados devido à “Lei do Sigilo Estatístico” da Direção Nacional de Laticínios, os números divulgados pelo Observatório da Cadeia de Lácteos da Argentina (OCLA) indicam um salto considerável nas exportações do setor lácteo durante o primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.
Quase 200 mil toneladas foram embarcadas por US$ 776,5 milhões, representando um aumento de 10,6% em volume e 35,8% em valor. A quantidade de “litros equivalentes” destinados ao mercado externo, por sua vez, atingiu 1,440 bilhão, 13,3% a mais que há um ano.
A distribuição das exportações em grandes itens com base no valor total em US$ do primeiro semestre de 2022 foi a seguinte:
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Política
Governo lança estratégia para incentivar produção e consumo de leite no Brasil
A portaria estabelece linhas gerais para aumentar a produtividade da pecuária de leite no Brasil e a qualidade do produto
- 53,0% para leite em pó
- 18,5% para queijos em suas diferentes massas
- 22,6% em outros produtos (doce de leite, manteiga, óleo butírico, soro de leite etc.)
- 5,9% de produtos confidenciais (lactose, caseína, iogurtes, etc.)
Quando mensuradas em valor, as vendas para o exterior foram assim distribuídas: leite em pó +27,1%; queijo +0,9%; outros produtos -2,9%.
A OCLA detalhou que as exportações no início de 2022 foram consideravelmente inferiores às de 2021, mas como resultado do fato de as exportações de janeiro de 2021 terem sido muito altas, pois acumularam as vendas não realizadas para o Brasil de dezembro de 2020 devido a dificuldades de entrada “por razões burocráticas daquele país de destino”. E em fevereiro há uma situação inversa, exportações normais em 2022 em comparação com exportações baixas em fevereiro de 2021 devido aos altos volumes do mês anterior.
Nos meses de março a junho deste ano também houve um aumento homólogo significativo das exportações em volume (menos dificuldades logísticas) e obviamente em valor devido ao aumento dos preços internacionais. Para o mês de junho, observa-se um crescimento significativo em relação ao ano passado devido aos baixos volumes do ano passado devido a dificuldades logísticas.
Em litros equivalentes de leite, as exportações cresceram 13,3% e representaram no primeiro semestre de 2022, 27,5% da produção total.
O preço médio de exportação por tonelada foi de US$ 3.943 nos primeiros 6 meses do ano, o que implicou um aumento de 22,7% em relação a 2021. No caso particular da categoria leite em pó, o preço médio foi de US$ 3.934 por tonelada, 23,4% acima do mesmo período do ano anterior.
O destino das exportações (de acordo com o valor em dólares) foi composto por:
- 32,8% para a Argélia
- 19,2% para o Brasil
- 9,3% para o Chile
- 6,7% para a Rússia
- 3,6% para a China
Os restantes 28,4% para mais de 10 outros destinos.
As informações são do Portal Lechero, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.
