Carne bovina que está em portos chineses poderá ser liberada
As autoridades alfandegárias da China disseram nesta terça-feira (23) que aceitarão pedidos de importação de carne bovina brasileira que tenha recebido certificado sanitário antes de 4 de setembro. A medida permitirá que os carregamentos retidos nos portos chineses sejam liberados na alfândega.
O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro. A medida foi tomada após detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca. No entanto, a carne que já estava nos portos continuou sendo exportada, com a maior parte não conseguindo passar pela alfândega na chegada à China.
Notícias Relacionadas
Mercado
Acima dos R$ 22/kg, carcaça casada do boi bate recordes diários
O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 já acumula alta de mais de 5% na parcial de novembro
Mercado
BOI/CEPEA: Negócios já chegam à marca dos R$ 330/arroba
Ao longo de outubro, o Indicador CEPEA/B3 acumulou ganho de 16%, à média de R$ 301,13
A alfândega chinesa atualizou seu site hoje para informar que agora está aceitando pedidos de importação de carne bovina certificada antes da suspensão. No entanto, não ficou claro quanto tempo esses procedimentos levariam, ou a quantidade de produto presa no limbo desde a suspensão.
Casos
Os casos foram considerados “atípicos” por serem de um tipo espontâneo, e não por transmissão no rebanho. Eles oferecem riscos à saúde humana e animal, e são em geral detectados em bovinos mais velhos, de acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).
O Brasil é o principal fornecedor do produto para a China. Desta forma, atende a cerca de 40% de suas importações. Os compradores esperavam inicialmente que o comércio fosse retomado em algumas semanas.
Desde que os casos em bovinos foram anunciados, o Brasil também notificou dois casos de distúrbio neurodegenerativo em pessoas. Porém, autoridades afirmam que eles não estavam relacionados ao consumo de carne bovina.
Fonte: Agência Brasil
