De maneira geral, os rebanhos apresentam bom estado corporal, mas os animais mantidos em áreas de pastagens perenes de verão e campo nativo já começam a sofrer perda de escore. A ocorrência de geadas fez com que os produtores começassem a utilização de suplementos proteinados na tentativa de manter o escore corporal dos animais.
As mudanças no tempo, principalmente com relação às chuvas intensas, ao vento frio e à baixa na temperatura faz com que os animais não realizem bom pastejo, permanecendo mais recolhidos em locais mais protegidos. Contudo, o frio também provocou a diminuição da incidência de endo e ecotoparasitos.
Os diagnósticos de gestação seguem sendo realizados em animais destinados à engorda ou à comercialização que apresentam problemas. Está alta a demanda por terneiros, e há grande variação de valor de venda devido à qualidade e à quantidade dos animais ofertados.
Pastagens
As pastagens anuais de inverno, como a aveia, azevém e trigo duplo propósito, vêm apresentando bom desenvolvimento, principalmente após receberem a adubação nitrogenada em cobertura. Apesar da boa umidade presente no solo, proporcionada pelas baixas temperaturas e pela pouca insolação, não há rebrote das pastagens perenes de verão como tifton e campo nativo, diminuindo a oferta dessas forragens.
Durante os dias de tempo seco, os produtores aproveitaram para realizar e finalizar o plantio das forrageiras anuais de inverno, enquanto as áreas já prontas seguem recebendo cargas controladas de animais para o pastejo.
Grande parte das áreas destinadas à Integração Lavoura Pecuária (ILP) apresentam boa população de azevém de ressemeadura natural.