O mercado brasileiro de frango registrou leve queda nos preços dos cortes de frango negociados no atacado e na distribuição na primeira semana de outubro. No quilo vivo, os preços se mantiveram em relação à última semana.
Para o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o cenário ainda sugere aumento nos preços do quilo vivo e dos cortes no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia. “Os custos de nutrição animal ainda são uma preocupação recorrente, trazendo pressão nas margens dos produtores e, também, servindo como um elemento positivo para um aumento nos preços do frango”, pontua.
De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram poucas mudanças para os cortes congelados de frango na semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,00, o quilo da coxa baixou de R$ 8,40 para R$ 8,30 e o quilo da asa caiu de R$ 11,35 para R$ 11,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,20, o quilo da coxa cedeu de R$ 8,60 para R$ 8,50 e o quilo da asa recuou de R$ 11,55 para R$ 11,50.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de algumas alterações nas cotações na semana. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,10, o quilo da coxa retrocedeu de R$ 8,50 para R$ 8,40 e o quilo da asa diminuiu de R$ 11,45 para R$ 11,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,30, o quilo da coxa recuou de R$ 8,70 para R$ 8,60 e o quilo da asa baixou de R$ 11,65 para R$ 11,60.
Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 418,5 mil toneladas em setembro, número que superou em 21,3% os embarques realizados no mesmo período de 2020, com 345 mil toneladas. O bom desempenho das exportações gerou receita de US$ 730,5 milhões, resultado 52,5% maior que os US$ 479 milhões registrados em setembro de 2020.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne de frango totalizaram 3,466 milhões de toneladas, desempenho 9% superior ao embarcado nos nove primeiros meses de 2020, com 3,178 milhões de toneladas. Com isso, o resultado em dólares das exportações alcançou US$ 5,623 bilhões, número 21,7% maior que a receita registrada no mesmo período do ano passado, com US$ 4,619 bilhões.
O levantamento realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,10. Em São Paulo o quilo continuou em R$ 6,00.
Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 4,30. No oeste do Paraná o preço se manteve em R$ 5,95. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo continuou em R$ 5,80.
No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 6,00. Em Goiás o quilo vivo prosseguiu em R$ 6,00. No Distrito Federal o quilo vivo permaneceu em R$ 6,00.
Em Pernambuco, o quilo vivo prosseguiu em R$ 6,30. No Ceará a cotação do quilo se manteve em R$ 6,30 e, no Pará, o quilo vivo continuou em R$ 6,50.
Fontes: Agência SAFRAS