Em suas primeiras projeções para 2024, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aponta que no próximo exercício as exportações mundiais de carne de frango devem alcançar os 14 milhões de toneladas, aumentando 2,91% em relação a 2023.
As exportações brasileiras crescem um pouco menos – 3,72% – mas, ainda assim, mantêm o País como líder absoluto do setor, com cerca de 36% das exportações mundiais. Os EUA, segundo colocado, responderão por menos de um quarto do total mundial.
Na realidade, embora crescentes, as exportações brasileiras permanecem quase nos mesmos níveis de 2023. Mas apresentam uma diferença significativa quando comparadas às realizadas em 2019, ano pré-pandemia.
Note-se, para começar, que desde então as exportações mundiais cresceram apenas 7%, pois, entre os 11 países/blocos relacionados pelo USDA, quatro deles apresentam sensível retrocesso: Reino Unido, queda de 44%; Argentina, de 40%; União Europeia, quase 20% a menos; e Belarus, redução próxima de 14%.
Neutralizando essa queda, a Rússia aumenta suas exportações em 30%, a China em, aproximadamente, 24%, a Tailândia em mais de 16% e a Turquia em cerca de 15%. Mas todo o volume adicional proporcionado pelos países que aumentaram suas exportações não chega nem à metade do adicional apontado para o Brasil – 1,086 milhão de toneladas a mais que em 2019 e que representam aumento de 27,5% em um quinquênio.
Confirmando-se tais desempenhos em 2024, a participação brasileira nas exportações mundiais de carne de frango estará aumentando perto de 20% em relação a 2019, ano pré-pandemia.
Fonte: AviSite