País mantém status de livre da doença e comércio interno e internacional
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, nesta segunda- feira dia 13 de junho, o Brasil confirmou mais um caso de gripe aviária. Essa nova contaminação surgiu no Rio de Janeiro, agora são já 31 aves silvestres infectadas, e existem mais 11 casos suspeitos que estão sendo investigados. O tipo do vírus é conhecido como gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1), e o Brasil por culpa dessas infecções se encontra em estado de emergência zoossanitária.
Todos os casos de aves contaminadas circulam pelo litoral brasileiro. As espécies que mais aparecem casos de contaminação são as trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) e a Trinta-réis-boreal (Sterna hirundo). Estados como Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, já possuem o foco da doença.
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Além dos impactos na saúde, o vírus pode trazer impactos econômicos. Para Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio exterior, essas notícias criam um sinal de alerta para o governo brasileiro. “Isso gera uma preocupação para o comércio exterior brasileiro. A primeira delas é em relação à expansão do vírus para o nosso território, isso poderá ser mal visto para a nossa importação de produtos da agropecuária. Além disso, também temos o aspecto de produção, que pode ser altamente afetada neste momento”, afirmou.
O estado do Rio Grande do Norte acende sinal vermelho para o Brasil, isso porque pela primeira vez a gripe aviária pode ter infectado galinhas, mas esse caso não está ligado a galinhas criadas em granjas, mas sim a animais de criação doméstica.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e, portanto, deve empenhar-se para minimizar os riscos de o vírus atingir as granjas. Segundo declarações do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a vigilância será reforçada e nenhum trânsito de carga será paralizado nas fronteiras e prometeu uma fiscalização mais rígida.
“Precisamos de medidas sérias do Governo Federal, principalmente ações que evitem a propagação desse vírus no território nacional. Também devemos utilizar os mecanismos da diplomacia para evitar que nossos produtos sejam mal vistos nos nossos principais mercados, como é o caso da China”, completou Pizzamiglio.
