Abertura do Mercado

Soja testa reação e volta a subir na CBOT nesta 5ª feira

No entanto, potencial da safra de soja da América do Sul continua pressionando os preços da oleaginosa

lavoura de soja
Potencial da safra de soja na América do Sul permanece no radar dos investidores | Foto: Banco de Imagens

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (05) do lado positivo da tabela. As principais posições da oleaginosa exibiam ganhos entre 4,75 e 5,75 pontos, por volta das 07h33 (horário de Brasília). O janeiro/25 trabalhava a US$ 9,89 por bushel.

Segundo os analistas, mais uma vez, o mercado testa uma reação depois das perdas do dia anterior. Ontem, os vencimentos da oleaginosa recuaram entre 7 e 8 pontos.

Em meio à perspectiva de uma safra com potencial para ser recorde no Brasil, os preços permanecem pressionados. Conforme as principais consultorias do país, o país deve colher uma produção próxima de 170 milhões de toneladas neste ciclo.

Além disso, a possibilidade de novas tarifas por parte dos EUA para outros países também permanece em destaque. Assim como a demanda pelo produto norte-americano.

Mercado do milho

Do mesmo modo que a soja, os futuros do milho operam em campo positivo nesta quinta-feira. Às 07h41 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam ligeiras altas, entre 0,25 e 0,75 pontos. O contrato dezembro/24 operava a US$ 4,21 por bushel.

Diante de uma grande safra nos EUA, o mercado tem operado sem movimentações expressivas. No entanto, os investidores ainda monitoram a safra de milho na América do Sul e a demanda pelo milho norte-americano.

Ademais, a produção de etanol nos Estados Unidos também é um fator que tem sido acompanhado.

Mercado do trigo

Os futuros do trigo também trabalham em campo positivo, assim como a soja. Dessa forma, às 07h41 (horário de Brasília), os vencimentos subiam mais de 4 pontos em Chicago. O março/25 operava a US$ 5,52 por bushel.

O mercado do trigo também necessita de novas informações, segundo destacam os analistas internacionais. Enquanto isso, a demanda por trigo e a safra norte-americana continuam no radar dos traders.