Abertura do Mercado

Soja testa reação e opera com leves altas na CBOT nesta 4ª feira

Safra de soja na América do Sul, demanda e possíveis tarifas do governo Trump permanecem no radar

Lavoura de soja
Clima na Argentina permanece no radar dos investidores no mercado internacional | Foto: Banco de Imagens

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (15) com leves altas. Às 08h14 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa subiam entre 2,50 e 3,25 pontos. O contrato março/25 era cotado a US$ 10,50 por bushel.

Segundo os analistas internacionais, o mercado da oleaginosa voltou a subir após realizar lucros no dia anterior. Ainda ontem, os preços caíram mais de 5 pontos.

Enquanto isso, no quadro fundamental, os traders permanecem focados no clima na Argentina. Ontem, a Safras & Mercado reduziu em mais de 1 milhão de toneladas a projeção para a safra de soja argentina.

Porém, a safra brasileira de soja é um fator de pressão aos preços. De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção nacional deverá somar 166,33 milhões de toneladas nesta temporada.

Por outro lado, a demanda permanece no radar, assim como, as possíveis tarifas no novo governo de Donald Trump.

Mercado do milho

Do mesmo modo que a soja, os futuros do milho operam do lado positivo da tabela na manhã desta quarta-feira em Chicago. Por volta das 08h18 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal subiam entre 1,00 e 2,25 pontos. O março/25 operava a US$ 4,76 por bushel.

O milho também busca uma recuperação após as perdas do dia anterior. Os traders permanecem focados no clima na Argentina e os efeitos para a produção do cereal.

Além disso, a demanda tem sido um fator de suporte importante ao mercado. Especialmente, as exportações e a produção de etanol nos Estados Unidos.

Mercado do trigo

Na contramão da soja, os futuros do trigo operam do lado negativo da tabela nesta quarta-feira na CBOT. Perto das 08h18 (horário de Brasília), os contratos do cereal recuavam entre 1,75 e 2,50 pontos. O março/25 trabalhava a US$ 5,43 por bushel.

Já o trigo voltou a cair após fechar o pregão anterior com leves altas. No caso do cereal, as atenções ainda estão voltadas para as condições das lavouras de trigo nos Estados Unidos e em outros importantes players do mercado.