Abertura de Mercado

Soja testa reação e inicia semana com leves altas em Chicago

Fundamentos ainda pressionam negativamente os preços da oleaginosa no mercado internacional

Grãos de soja
Com fundamentos já conhecidos, mercado da soja precisa de novas informações | Foto: Banco de Imagens

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja iniciaram a sessão desta segunda-feira (16) do lado positivo da tabela. As principais posições da oleaginosa subiam entre 2,00 e 3,50 pontos perto das 07h49 (horário de Brasília). O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,91 por bushel.

De acordo com os analistas internacionais, o mercado encontra suporte nos ganhos registrados no farelo de soja, que sobem mais de 1% no mercado internacional.

Ainda assim, a perspectiva de uma grande safra na América do Sul, com o bom desenvolvimento da produção, pressiona os preços da oleaginosa. Por outro lado, a demanda continua firme, mas insuficiente para impulsionar as cotações.

Em contrapartida, os traders ainda acompanham a questão tarifária entre EUA e China. Na primeira guerra comercial, os produtores norte-americanos de soja registraram perdas de mais de US$ 11 bilhões.

Mercado do milho

Assim como a soja, os preços do milho operam do lado positivo da tabela neste início de semana em Chicago. Perto das 07h49 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal subiam entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato março/25 operava a US$ 4,43 por bushel.

O mercado do milho também precisa de novas informações. Conforme os analistas internacionais, os preços têm encontrado suporte na demanda, especialmente das exportações e da produção de etanol nos EUA.

Contudo, o mercado ainda sente a pressão do potencial da grande safra de milho na América do Sul.

Mercado do trigo

Na manhã desta segunda-feira, os preços futuros do trigo operam em campo positivo na CBOT, assim como os da soja. Às 07h46 (horário de Brasília), os preços futuros da commodity registravam ganhos entre 2,75 e 3,25 pontos. O maio/25 era negociado a US$ 5,65 por bushel.

Após encerrar o pregão anterior em queda, o mercado testa uma reação. No caso do trigo, os traders acompanham as condições da safra norte-americana, além das exportações e produções de outros países como Rússia e França.