As cotações futuras da soja iniciaram a sessão desta terça-feira (24) do lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 08h47 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa exibiam ganhos entre 3,75 e 4,50 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,73 por bushel.
De acordo com os analistas internacionais, o mercado esboça uma reação após as perdas do dia anterior. Embora a safra de soja na América do Sul continue a pressionar as cotações da oleaginosa.
Além disso, alguns participantes do mercado já estão de férias e o volume de negociações é baixo em todas as commodities agrícolas, conforme reportou o Farm Progress.
Por outro lado, a demanda permanece no radar dos investidores. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 132.000 toneladas de soja para a China.
Mercado do milho
Na contramão da soja, os futuros do milho exibem leves quedas e operam próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta terça-feira. Às 08h50 (horário de Brasília), os contratos do cereal registravam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O março/25 era cotado a US$ 4,47 por bushel.
O milho voltou a cair após encerrar o pregão anterior do lado positivo da tabela. Conforme os sites internacionais, o mercado encontrou suporte em uma venda de 132.000 toneladas para destinos desconhecidos.
Ainda que a demanda esteja presente no mercado, os preços do cereal também sentem a pressão de uma grande safra na América do Sul.
Mercado do trigo
Os futuros do trigo negociados na Bolsa de Chicago operam com leves quedas na manhã desta terça-feira, ao contrário da soja. Assim, às 08h46 (horário de Brasília), os preços da commodity recuavam 1,75 pontos. O maio/25 trabalhava a US$ 5,49 por bushel.
O trigo exibe um movimento de realização de lucros após os ganhos do dia anterior. Paralelamente, o mercado segue pressionado pela produção global recorde e do dólar mais forte, o que torna o trigo norte-americano mais caro para os compradores.
No entanto, segundo o Farm Progress, “o trigo dos EUA inspecionado para exportação é forte. E as perspectivas podem melhorar diante de uma safra de trigo russa estimada como a menor em quatro anos, em 78,7 MMT”.