Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sessão desta segunda-feira (06) em campo positivo. As principais posições da oleaginosa exibiram ganhos entre 4,00 e 11,50 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,92 por bushel.
Ao longo do dia, os preços reduziram os ganhos, mas ainda fecharam o pregão do lado azul da tabela. Segundo o Farm Futures, “os ganhos foram um pouco moderados em comparação ao milho e ao trigo, no entanto, com o Brasil ainda esperando colher uma colheita recorde em apenas alguns meses”.
No entanto, o clima quente e seco na Argentina continua no radar dos investidores. Com isso, a Bolsa de Grãos de Buenos Aires destacou que “sintomas de estresse hídrico estão começando a ser observados” em algumas áreas.
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Paralelamente, os embarques semanais da soja recuaram na semana passada para 47,2 milhões de bushels. Porém, o número ainda ficou na extremidade superior das estimativas dos analistas, que variaram entre 29,4 milhões e 51,4 milhões de bushels.
Mercado do milho
O pregão desta segunda-feira também foi positivo aos preços futuros do milho em Chicago, assim como para a soja. Os principais vencimentos do cereal acumularam ganhos entre 5,00 e 7,00 pontos. O vencimento março/25 era cotado a US$ 4,57 por bushel.
Conforme informações da consultoria Safras & Mercado, “o mercado foi sustentado pela expressiva fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes e pelas preocupações com o clima seco na Argentina”.
Além disso, o movimento de compras por parte dos fundos de investimentos contribuíram para o movimento positivo. Já os embarques semanais do milho caíram na semana anterior para 33,4 milhões de bushels.
Na contramão da soja, o número ficou na extremidade inferior das estimativas dos analistas, que variaram entre 29,5 milhões e 39,4 milhões de bushels. Ademais, o México foi o destino número 1, com 10,8 milhões de bushels.
Mercado do trigo
Acompanhando os ganhos da soja, os futuros do trigo também subiram nesta segunda-feira em Chicago. As principais posições do cereal exibiram altas entre 11,25 e 11,75 pontos. O contrato março/25 operava a US$ 5,40 por bushel.
De acordo com a Safras & Mercado, “o mercado foi sustentado por fatores técnicos e pela fraqueza do dólar em relação a outras moedas, o que aumenta a competitividade do grão dos Estados Unidos no cenário de exportação”.
Por sua vez, o dólar caiu diante das incertezas sobre os possíveis reflexos dos impostos de Donald Trump nos EUA. Com isso, a dúvida deve fazer com que o banco central norte-americano desacelere os cortes nas taxas de juros.
Além disso, os embarques semanais acima do esperado também deram suporte aos preços. O número ficou em 15,2 milhões de bushels, com estimativas entre 7,3 milhões e 12,9 milhões de bushels.
