Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam do lado negativo da tabela na manhã desta terça-feira (19). Os vencimentos da oleaginosa recuavam entre 2,75 e 3,00 pontos, por volta das 07h35 (horário de Brasília). O contrato janeiro/25 era cotado a US$ 10,06 por bushel.
À espera de novas informações, o mercado exibe um movimento de realização de lucros após os ganhos recentes. Ontem (18), os preços da oleaginosa subiram mais de 1% no mercado internacional.
De acordo com os analistas internacionais, o mercado segue focado na possibilidade de retomada da disputa comercial com a China. Durante a campanha, o presidente eleito Donald Trump disse que iria impor tarifas de 60% sobre as importações chinesas e uma taxa de 10% sobre outros países.
Além disso, o foco também se mantém na safra na América do Sul, em especial no Brasil. Até o dia 14 de novembro, 80% da safra de soja já havia sido cultivada, conforme dados da AgRural.
Do mesmo modo, a demanda pelo produto norte-americano também segue no radar. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou vendas de soja, farelo e óleo de soja para o México, Filipinas e Índia, respectivamente.
Mercado do milho
Na contramão da soja, os futuros do milho exibem leves ganhos na manhã desta terça-feira na CBOT. Os vencimentos do cereal exibiam altas de mais de 1 ponto, por volta das 07h35 (horário de Brasília). O contrato dezembro/24 trabalhava a US$ 4,30 por bushel.
Conforme destacam os analistas internacionais, o mercado dá continuidade ao movimento positivo do dia anterior. Ontem, as cotações subiram mais de 1,25% com compras técnicas.
Ademais, a demanda é uma das principais variáveis do mercado. Além da conclusão da safra norte-americana, a produção de etanol nos EUA e a safra da América do Sul.
Mercado do trigo
Diferentemente da soja, o trigo também sobe na CBOT nesta terça-feira. Assim, por volta das 07h38 (horário de Brasília), os contratos da commodity registravam altas entre 4,50 e 5,00 pontos. O dezembro/24 operava a US$ 5,52 por bushel.
No radar dos investidores está os temores de uma intensificação da guerra entre Ucrânia e Rússia. Desde ontem, o mercado tem monitorado a situação, o que tem impulsionado os preços do cereal.