O preço do óleo de soja subiu significativamente na última semana, tanto no mercado externo quanto no doméstico. A valorização esteve atrelada a preocupações quanto ao escoamento do derivado na Argentina, devido à greve dos caminhoneiros no país. A demanda internacional pelo produto também está firme, o que ajudou a impulsionar os valores. Além disso, a recente valorização do petróleo, que incentiva a mistura de biodiesel ao óleo diesel, também influenciou o aumento dos preços.
No spot nacional, as cotações do óleo de soja (São Paulo, com 12% de ICMS) subiram 4,4% entre 7 e 13 de abril, para a média de R$ 9.074,10/tonelada na quarta-feira (13). Contudo, para a soja em grão, a liquidez aumentou um pouco nos últimos dias, com a presença mais ativa de indústrias brasileiras e de importadores no mercado. No entanto, a desvalorização cambial e a retração vendedora limitaram as negociações.
Milho
Os preços do milho seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea; refletindo a retração de compradores, que têm adquirido pequenos volumes, à espera de novas desvalorizações. Todavia, do lado vendedor, as colheitas regionais têm levado parte dos agentes a negociar o cereal.
Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa está em queda há 10 dias consecutivos; e na última quinta-feira (14), fechou a R$ 87,30/saca de 60 kg, 1,97% inferior ao do dia 7. A média mensal, por sua vez, já está 10,4% inferior à de março.
Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)