Pecuária de Corte

Preços do gado gordo permanecem estáveis no RS

Exceção foi a cotação da vaca gorda a peso vivo, que apresentou queda, segundo levantamento do Nespro

As vacas pastam perto da floresta na grama verde.
Essa redução nos preços pode estar relacionada ao menor consumo da população no início do ano | Foto: Banco de imagens

Os preços do gado gordo permaneceram estáveis no Rio Grande do Sul na semana passada, com exceção da vaca gorda a peso vivo, que apresentou queda, segundo levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

Essa redução nos preços pode estar relacionada ao menor consumo da população no início do ano, possivelmente em função dos gastos elevados durante as festividades de fim de ano e da proximidade do final do mês. Esses fatores reduzem o poder de compra dos frigoríficos, impactando diretamente a rentabilidade dos pecuaristas.

O levantamento semanal do Nespro mostrou que as categorias de reposição registraram aumentos nos animais mais jovens, indicando um movimento de investimento por parte dos pecuaristas em reposição de qualidade. Por outro lado, as categorias mais velhas seguiram a tendência de queda observada no gado gordo, com algumas desvalorizações.

 A vaca gorda a peso vivo diminuiu 1,0%, enquanto a terneira aumentou 0,3% e, o terneiro, 1,7%, conforme a pesquisa do Nespro. A novilha diminuiu 0,3% e o novilho aumentou 6,0%.

Situação no Brasil 

O mercado do boi gordo seguiu parado no começo da semana, com poucos negócios. Uma parcela dos compradores permaneceu fora de mercado e aguarda definições sobre as vendas no final de semana para voltar aos negócios, segundo a Scot Consultoria. O preço do boi gordo se manteve estável nas principais praças pecuárias de comercialização de animais para abate em São Paulo no começo da semana.

A arroba bovina a prazo foi negociada, em média, a R$ 327,00 em Barretos (SP) e Araçatuba (SP) – mesmo valor registrado desde o último dia 21 de dezembro. As escalas de abate estão, em média, para oito dias.