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Necessidade de repor estoques eleva preços do farelo de soja e prêmios no BR

A oferta do farelo de soja ainda é reduzida, em decorrência do atraso na colheita do grão e da incerteza quanto à quantidade produzida.

A foto mostra duas mãos segurando grãos de soja
A oferta do farelo de soja ainda é reduzida, em decorrência do atraso na colheita do grão e da incerteza quanto à quantidade produzida. Foto: Pixabay/Divulgação

A demanda por farelo de soja voltou a crescer na primeira quinzena de janeiro. Isso porque grande parte dos consumidores indica ter estoque apenas para o curto prazo, com necessidade de adquirir novos volumes do derivado no mercado spot, aumentando, assim, a disputa por lotes à pronta-entrega. Esse contexto elevou os preços internos do farelo de soja e também os prêmios de exportação.

Do lado vendedor, a oferta do farelo de soja ainda é reduzida, em decorrência do atraso na colheita do grão e da incerteza quanto à quantidade produzida.

Diante disso, entre a média de dezembro/21 e a parcial de janeiro/22 (até o dia 14), os preços do farelo de soja subiram significativos 13,8% na média das regiões pesquisadas pelo Cepea.

Prêmios

Quanto aos prêmios, considerando-se o contrato com embarque em fev/22, com base no porto de Paranaguá (PR), houve ofertas de venda de até US$ 30,00 a tonelada curta na primeira quinzena de janeiro; bem acima do US$ 1,00/tonelada curta ofertado no final de dezembro. Ressalta-se que os prêmios de farelo operaram negativos na maior parte do mês passado.

Neste contexto, houve aumento no “crush margin” na primeira quinzena de janeiro. Considerando-se os preços FOB de soja, farelo e óleo de soja com embarque em fev/22, a margem das indústrias chegou a US$ 97,68/tonelada; contra US$ 93,27/ tonelada no final de dezembro.

Fonte: Cepea