Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (08) com ligeiras altas, próximos da estabilidade. Às 08h05 (horário de Brasília), o vencimento março/25 era cotado a US$ 9,98 por bushel.
O mercado da soja continua operando sem oscilações expressivas. Ainda ontem, os preços exibiram leves quedas, entre 0,25 e 1,50 pontos.
De acordo com os analistas, os investidores permanecem focados no clima quente e mais seco na Argentina. No entanto, as previsões de uma grande safra de soja sul-americana ainda pressionam os preços.
Em contrapartida, a possibilidade de novas tarifas do governo Trump permanecem no radar. No primeiro mandato, a guerra comercial entre EUA e China gerou prejuízos ao redor de US$ 11 bilhões aos produtores norte-americanos de soja.
Além disso, o mercado já começa a se preparar para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Mercado do milho
Nesta quarta-feira, os preços futuros do milho operam com leves quedas em Chicago ao contrário da soja. Perto das 08h08 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal recuavam entre 0,25 e 0,50 pontos. O março/25 trabalhava a US$ 4,57 por bushel.
O mercado do cereal voltou a trabalhar do lado negativo da tabela, após encerrar o dia anterior com leves altas. Porém, os preços só encontram suporte em uma venda de milho para a Colômbia.
Por outro lado, os traders continuam focados e monitorando o clima na Argentina. Além do mais, os investidores já começam a se preparar para o próximo boletim de oferta e demanda do USDA.
Mercado do trigo
Na contramão da soja, os futuros do trigo também operam do lado negativo da tabela na manhã desta quarta-feira na CBOT. Por volta das 08h11 (horário de Brasília), os contratos da commodity recuavam entre 1,75 e 2,25 pontos. O março/25 era negociado a US$ 5,40 por bushel.
O trigo também voltou a trabalhar do lado negativo da tabela depois de encerrar o dia anterior com leves altas. O mercado segue observando as condições das lavouras de trigo nos EUA.
Paralelamente, os traders também se preparam para o boletim de oferta e demanda do USDA.