Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do trigo começaram a semana em queda. Por volta das 06h30 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam perdas entre 7,25 e 8,25 pontos, com o contrato março/25 cotado a US$ 6,05 por bushel.
O mercado do trigo iniciou a semana com uma realização de lucros após a alta no último pregão. As cotações do cereal subiram mais de 2% na semana passada, atingindo o nível mais alto em dois meses, impulsionadas pelos conflitos geopolíticos entre Ucrânia e Rússia.
Um bombardeio a um navio graneleiro na semana anterior aumentou as preocupações com a segurança marítima na região do Mar Negro. Esse cenário pode aumentar a demanda por trigo de outros mercados, incluindo o norte-americano.
Além disso, o clima nos Estados Unidos e na Rússia continua sendo um fator de atenção para os participantes do mercado.
Mercado do milho
Os futuros do milho também registravam queda na manhã desta segunda-feira. Às 06h32 (horário de Brasília), os preços futuros do cereal caíam entre 2,50 e 3,00 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 4,10 por bushel.
As cotações de milho acompanharam as perdas no trigo, apresentando recuo. O mercado do milho está focado no relatório de oferta e demanda do USDA e no progresso da colheita nos EUA.
Até a semana passada, os produtores norte-americanos já haviam colhido 5% da área semeada nesta temporada, com cerca de 64% das lavouras do cereal em boas ou excelentes condições.
Mercado da soja
As cotações futuras da soja também abriram a sessão de segunda-feira (16) em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 06h23 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa apresentavam perdas entre 2,25 e 2,75 pontos, com o vencimento março/25 cotado a US$ 10,36 por bushel.
O mercado da soja segue as perdas registradas nos contratos de trigo e milho. Além disso, os participantes do mercado acompanham o avanço da colheita da soja nos EUA e monitoram o clima no Brasil, que influencia o início da semeadura da safra 2024/25.
Apesar do término do vazio sanitário em algumas regiões, os produtores ainda aguardam chuvas consistentes para dar início ao plantio. Alguns modelos climáticos indicam precipitações a partir da segunda quinzena de setembro.