O bom desenvolvimento das lavouras da América do Sul é fundamental para que se confirmem as atuais estimativas apontando crescimento da oferta mundial de soja da 2022/23. No Brasil, a temporada se inicia em meio a incertezas. Diante dos baixos estoques, produtores estão resistentes em comercializar a safra 2022/23 de forma antecipada.
De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), cerca 20% da temporada foi negociada, o que pode deixar a disponibilidade no spot nacional maior, à medida que a colheita avançar. No campo, o clima desfavorável na Argentina e no Paraguai gera otimismo para os agentes nacionais, que esperam maior demanda global por derivados de soja do Brasil.
Por enquanto, a safra brasileira é estimada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em volume recorde, de 153,47 milhões de toneladas.