Abertura de Mercado

Após USDA, soja avança na CBOT na manhã desta 6ª feira

A partir de agora, atenções do mercado se voltam para a safra de soja do Brasil

Grãos de soja
Mercado da soja segue em alta na Bolsa de Chicago | Foto: Jing/Pixabay

Os futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) abriram a sessão desta sexta-feira (13) em alta, com ganhos entre 2,25 e 3,00 pontos. Perto das 07h30 (horário de Brasília), o contrato novembro/24 estava cotado a US$ 10,13 por bushel.

Após a divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), que reduziu ligeiramente a estimativa de produção de soja nos Estados Unidos, o foco do mercado volta-se para a safra brasileira. A previsão do USDA para a produção de soja no Brasil foi mantida em 169 milhões de toneladas, com traders acompanhando atentamente as condições climáticas e o início da semeadura da nova safra.

Além disso, a colheita da soja americana, que deve começar em breve, também está no radar do mercado.

Milho: mercado acompanha início da colheita nos EUA e altas continuam

Os preços futuros do milho na CBOT seguiram com alta nesta sexta-feira, com contratos subindo entre 3,25 e 4,50 pontos. Às 07h38 (horário de Brasília), o contrato dezembro/24 era negociado a US$ 4,09 por bushel.

Além do relatório do USDA, o mercado está focado no início da colheita nos EUA. Ryan Fogel, consultor agrícola da Advance Trading, alertou sobre os riscos de manter a colheita armazenada por muito tempo, citando as pressões das taxas de juros e os custos de armazenamento, que podem impactar diretamente as margens de lucro dos produtores, conforme reportado no site internacional Farm Futures.

Trigo: preços sobem com tensões geopolíticas e clima seco na Rússia

Os futuros do trigo começaram a sexta-feira com fortes ganhos na CBOT, subindo entre 8,50 e 9,25 pontos. O contrato dezembro/24 era cotado a US$ 5,87 por bushel.

O mercado do trigo continua monitorando as tensões entre Rússia e Ucrânia na região do Mar Negro, além do clima seco nas áreas de cultivo russas, que podem comprometer a safra do país.