Do animal vivo aos cortes, os preços do frango devem continuar firmes em 2022, tendo como suporte a provável manutenção do ritmo aquecido das vendas da carne aos mercados doméstico e externo. Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que os custos de produção, sobretudo os relacionados à alimentação (milho e farelo de soja), devem continuar altos em 2022; o que, por sua vez, tende a ser repassado aos valores de venda do animal vivo e, consequentemente, da proteína.
No Brasil, o consumo da proteína de frango deve ser incrementado pela conjuntura macroeconômica. Diante do baixo crescimento econômico (o Banco Central estima avanço de apenas 0,36% no PIB em 2022) e do consequente menor poder aquisitivo da população, a demanda pela proteína deve ser favorecida; tendo em vista que a carne de frango é tradicionalmente mais barata que as principais substitutas (bovina e suína).
Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)