As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em queda na manhã desta quinta-feira (17). Perto das 08h34 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa recuavam mais de 8 pontos. O vencimento novembro/24 era cotado a US$ 9,72 por bushel.
Segundo reportou o site internacional Successful Farming, “os contratos futuros de soja e grãos caíram nas negociações durante a noite, à medida que a colheita dos EUA avança e em meio a um clima positivo na América do Sul“.
Ao passo que a colheita da soja avança nos Estados Unidos, o mercado recua. De acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), cerca de 67% da safra já foi colhida.
O número indicado está acima da semana anterior, de 47%. Além disso, o número é superior a média dos últimos cinco anos, de 51%.
Da mesma forma, o clima na América do Sul permanece no radar dos traders. Conforme o Commodity Weather Group, as chuvas devem atingir o terço mais seco das áreas de soja, milho e café do Brasil no curto prazo.
Mercado do milho
Os futuros do milho também trabalham do lado negativo da tabela na CBOT, assim como a soja. Os vencimentos do cereal exibiam perdas de mais de 2 pontos perto das 08h34 (horário de Brasília). O dezembro/24 trabalhava a US$ 4,02 por bushel.
O mercado voltou a cair devido à pressão sazonal da colheita norte-americana. O USDA indicou que em torno de 47% da safra já foi colhida.
Na semana anterior o número estava em 30%. Já a média dos últimos cinco anos é de 39%.
Bem como o clima na América do Sul também é um fator importante. Na Argentina, a previsão é que as chuvas nos próximos seis a 10 dias atinjam os 30% mais secos do milho nas áreas de cultivo do sul, conforme informações do Commodity Weather Group.
Mercado do trigo
Do mesmo modo, os futuros do trigo acompanham as desvalorizações da soja e do milho em Chicago. Assim, perto das 08h33 (horário de Brasília), o mercado caía entre 2,25 e 3,25 pontos. O dezembro/24 operava a US$ 5,82 por bushel.
O mercado do trigo também acompanha as informações sobre o plantio da safra norte-americana. 64% da safra já foi plantada.
Por outro lado, os investidores também acompanham as produções em outros importantes países como a Rússia.