Fechamento do Mercado

Com foco no clima na América do Sul, soja fecha em alta

Clima seco na Argentina e projeção de grande safra de soja no Brasil continuam no radar. Milho recuou nesta segunda-feira na CBOT

Grãos de soja
Possível greve dos estivadores nos portos dos EUA também está no radar dos participantes do mercado | Foto: Banco de Imagens

Os preços futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sessão desta segunda-feira (30) com leves altas. Os principais vencimentos da commodity acumularam ganhos entre 2,00 e 3,75 pontos. O contrato janeiro/25 era cotado a US$ 9,82 por bushel.

De acordo com o Farm Progress, “os preços se beneficiaram de algumas compras técnicas leves na segunda-feira”.

Além disso, a previsão de clima seco na Argentina permanece no radar dos traders. Contudo, a projeção de uma grande safra de soja no Brasil ainda pressiona os preços.

Por outro lado, os investidores também estão preocupados com uma possível greve dos estivadores nos portos dos EUA e o impacto que isso pode ter nas exportações de grãos e carne dos EUA, conforme destacou o Successful Farming.

Enquanto isso, as inspeções de exportação de soja recuaram ligeiramente abaixo do volume da semana anterior após atingir 57,7 milhões de bushels. Isso também estava na extremidade superior das estimativas dos analistas, que variaram entre 29,4 milhões e 64,3 milhões de bushels.

A China foi o principal destino do produto norte-americano, com 27,6 milhões de bushels.

Mercado do milho

Na contramão da soja, os futuros do milho fecharam o dia com leves quedas em Chicago. Os contratos do cereal exibiram perdas entre 1,25 e 1,75 pontos. O vencimento março/25 era negociado a US$ 4,52 por bushel.

Segundo o Farm Progress, “os traders mudaram para um padrão de venda técnica hoje que levou a perdas modestas”.

Já as inspeções de exportação de milho caíram na semana anterior para 34,6 milhões de bushels. Ainda conforme os analistas, o número ficou dentro das expectativas, que variaram entre 27,6 milhões e 47,2 milhões de bushels.

No período, o México foi o destino nº 1, com 11,5 milhões de bushels. Os totais acumulados para o ano de comercialização de 2024/25 permanecem moderadamente à frente do ritmo do ano passado até agora, após atingir 604,7 milhões de bushels.

Mercado do trigo

Assim como a soja, os futuros do trigo também subiram no pregão desta segunda-feira. Os contratos da commodity acumularam ligeiros ganhos entre 1,75 e 2,50 pontos. O março/25 fechou o dia a US$ 5,48 por bushel.

Conforme o Farm Progress, os preços encontraram suporte em compras técnicas. Paralelamente, as inspeções de exportação de trigo caíram moderadamente abaixo do ritmo da semana passada, com 12,4 milhões de bushels.

O número ficou próximo da máxima das estimativas, que estavam entre 7,3 milhões e 15,6 milhões de bushels. Durante o período, o México foi o principal destino do trigo norte-americano.