Abertura de Mercado

Com foco na safra da AMS, soja registra nova queda na CBOT

Mercado da soja caminha para consolidar 4ª queda consecutiva. Milho e trigo testam reação após perdas recentes

Grãos de soja
Mercado internacional recua e caminha para consolidar 4ª queda seguida | Foto: Banco de Imagens

O inicio da sessão desta quarta-feira (18) é negativo aos preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 07h41 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa recuavam entre 7,50 e 10,50 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,69 por bushel.

Em meio à perspectiva de uma grande safra na América do Sul, o mercado recua novamente e caminha para consolidar a quarta queda seguida.

Por outro lado, a demanda continua firme, mas sem forças para impulsionar os preços. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou duas vendas de soja, uma para a Espanha e outra para destinos desconhecidos.

No entanto, os traders seguem atentos e preocupados com a possibilidade de retomada da guerra comercial entre EUA e China.

Mercado do milho

Ao contrário da soja, os preços futuros do milho trabalham com ligeiras altas, próximos da estabilidade em Chicago. Às 07h47 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity subiam entre 0,75 e 1,00 pontos. O março/25 trabalhava a US$ 4,44 por bushel.

Os futuros do milho testam uma reação após as ligeiras perdas do pregão anterior. Assim como a soja, o mercado milho também sente a pressão de uma grande safra na América do Sul.

Em contrapartida, a demanda segue presente no mercado, porém sem forças para impulsionar as cotações. Ontem, o USDA também anunciou uma venda de milho para o México.

Mercado do trigo

Os futuros do trigo operam com leves altas na manhã desta quarta-feira na CBOT, na contramão da soja. Os contratos acumulavam ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos por volta das 07h41 (horário de Brasília).

Após as perdas do dia anterior, o mercado do trigo esboça uma reação. Contudo, os preços permanecem pressionados negativamente em meio a grandes suprimentos domésticos e globais em andamento, diante de uma demanda insuficiente para dar sustentação os preços.