A sessão desta quarta-feira (20) foi negativa aos preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da oleaginosa recuaram entre 7,50 e 9,25 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,91 por bushel.
Embora, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) tenha anunciado duas grandes vendas, os preços recuaram. Hoje, o órgão informou a venda de 202.000 toneladas de soja para a China.
Também foi reportada a venda de 226.200 toneladas de soja para destinos desconhecidos. Ambos os volumes deverão ser entregues no ciclo 2024/25.
Além disso, uma colheita quase recorde de soja nos EUA concluída, o foco dos investidores está cada vez mais mudando para a América do Sul. No caso do Brasil, a expectativa é que a safra totalize 170 milhões de toneladas nesta temporada.
Por outro lado, as preocupações crescentes com a possibilidade de retomada de uma guerra comercial entre EUA e China também está em foco. Desde a campanha, o presidente eleito Donald Trump, ameaçou impor tarifas à China e outros países.
Mercado do milho
Na contramão da soja, os futuros do milho encerraram a sessão em campo positivo. Os vencimentos da commodity subiram entre 1,75 e 3,00 pontos. O contrato dezembro/24 finalizou o dia a US$ 4,30 por bushel.
De acordo com o Farm Progress, “com a colheita dos EUA concluída, os futuros do milho parecem prontos para estender o padrão lateral que se manteve durante boa parte deste mês, embora os mercados de trigo e petróleo bruto possam influenciar a direção”.
Paralelamente, os participantes do mercado observam a demanda pelo produto norte-americano, bem como a produção de etanol e a safra na América do Sul.
Mercado do trigo
Já o mercado do trigo também subiu nesta quarta-feira em Chicago, ao contrário da soja. Os contratos do grão acumularam ganhos entre 2,50 e 4,50 pontos. O vencimento dezembro/24 era cotado a US$ 5,52 por bushel.
Conforme informações do Farm Progress, “o mercado subiu devido a preocupações de que a intensificação da guerra na Ucrânia possa interromper o fornecimento de grãos no Mar Negro”.
Recentemente, as especulações sobre uma intensificação da guerra entre Ucrânia e Rússia retornaram ao mercado. Além disso, a safra norte-americana permanece no foco dos traders.