Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja iniciaram o pregão desta sexta-feira (15) em campo positivo. As principais posições da oleaginosa subiam entre 8,50 e 9,75 pontos, por volta das 08h23 (horário de Brasília). O vencimento janeiro/25 operava a US$ 9,97 por bushel.
Após quatro pregões seguidos em queda, o mercado da soja testa uma reação. Embora, o foco dos investidores permaneça nos fundamentos, a reeleição de Donald Trump continua em foco.
Desde o resultado das eleições presidenciais, o mercado especula uma retomada da disputa comercial com a China. Com isso, o mercado tem trabalhado com bastante ansiedade, ainda segundo os analistas internacionais.
Por outro lado, a safra de soja brasileira permanece no radar. Apesar do bom andamento do plantio com o retorno das chuvas, os especialistas monitoram os mapas climáticos que começaram a mostrar poucas precipitações nos próximos dias.
Além disso, há a finalização da colheita da safra norte-americana. Do mesmo modo, a demanda segue em foco. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou uma nova venda de 176.000 toneladas de soja para destinos desconhecidos.
Mercado do milho
Da mesma forma que a soja, os futuros do milho também operam do lado positivo da tabela. Às 08h31 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal trabalhavam com ganhos entre 0,75 e 1,25 pontos. O dezembro/24 era cotado a US$ 4,19 por bushel.
Igualmente, o mercado do milho busca uma recuperação na sessão desta sexta-feira. Nos últimos dias, o mercado tem encontrado certo suporte na demanda.
Paralelamente, os investidores acompanham o encerramento da safra nos EUA e o desenvolvimento das produções na América do Sul. Além da produção de etanol norte-americana, que subiu pela sétima semana consecutiva.
Mercado do trigo
O trigo também opera em alta na CBOT, assim como a soja. Os vencimentos da commodity subiam entre 2,00 e 2,75 pontos, perto das 08h31 (horário de Brasília). O contrato dezembro/24 era cotado a US$ 5,32 por bushel.
Assim como as demais commodities agrícolas, o trigo também esboça uma reação. No caso do cereal, os investidores estão focados nas condições das lavouras norte-americanas.
Hoje, o mercado também aguarda o novo boletim de vendas para exportação do USDA.