Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta terça-feira (14) do lado negativo da tabela. As principais posições da oleaginosa recuavam entre 1,75 e 5,50 pontos, por volta das 08h19 (horário de Brasília). O contrato janeiro/25 era cotado a US$ 10,36 por bushel.
O mercado da soja realiza lucros após os ganhos expressivos do dia anterior. Ainda ontem, as cotações futuras da oleaginosa subiram mais de 2%, ainda refletindo as últimas projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Paralelamente, o mercado ainda observa as condições climáticas na Argentina. No entanto, as estimativas de uma grande safra no Brasil ainda pesam sobre o mercado.
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Além disso, mercado segue focado no clima na Argentina. Pregão também foi de alta expressiva aos futuros do milho e do trigo
Além disso, os traders seguem atentos na possibilidade de novas tarifas com o governo Donald Trump. No primeiro mandato de Trump, os produtores de soja acumularam prejuízos próximos de US$ 11 bilhões.
Mercado do milho
A sessão desta terça-feira também é negativa aos preços do milho em Chicago, assim como para a soja. Os vencimentos do cereal recuavam entre 1,75 e 2,50 pontos, por volta das 08h26 (horário de Brasília). O contrato março/25 era negociado a US$ 4,74 por bushel.
Diante dos fortes ganhos do dia anterior, o mercado também realiza lucros nesta terça-feira. Na sessão passada, os preços subiram mais de 1%.
No quadro fundamental, o mercado segue acompanhando a safra na América do Sul, em especial na Argentina. Por outro lado, a demanda pelo produto norte-americano também segue no radar.
Mercado do trigo
Assim como a soja e o milho, os futuros do trigo também recuam na manhã desta terça-feira em Chicago. Perto das 08h28 (horário de Brasília), os contratos da commodity exibiam perdas entre 1,00 e 1,75 pontos. O vencimento março/25 operava a US$ 5,43 por bushel.
O trigo também recua com um movimento de realização de lucros. Ontem, os preços futuros subiram mais de 2%, com o impulso de outras commodities agrícolas.
