Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta segunda-feira (28) do lado negativo da tabela. Às 08h00 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa recuavam entre 6,50 e 7,50 pontos. O novembro/24 operava a US$ 9,81 por bushel.
O mercado da soja permanece sendo pressionado pelas chuvas no Brasil e o andamento do plantio. À medida que as precipitações se confirmam, a semeadura avança em muitas regiões.
Embora os trabalhos nos campos estão mais lentos em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), cerca de 17,6% da área foi cultivada com a soja até o dia 20 de outubro.
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Além disso, a finalização da safra norte-americana também segue no radar. Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu boletim semanal de acompanhamento de safras.
Em contrapartida, apesar da pressão negativa, os preços têm encontrado suporte na demanda mais firme. Nas últimas semanas, o USDA anunciou vendas de soja para destinos desconhecidos e também para a China.
Mercado do milho
Assim como para a soja, o início da semana também é negativo aos futuros do milho na CBOT. Perto das 08h02 (horário de Brasília), os contratos do cereal caíam entre 1,25 e 1,50 pontos. O vencimento dezembro/24 trabalhava a US$ 4,14 por bushel.
Conforme destacam os analistas internacionais, o cenário do milho é bem parecido ao da soja. Clima na América do Sul, finalização da colheita nos EUA e a demanda firme tem direcionado o comportamento dos preços.
Paralelamente, a produção de etanol nos EUA também é um fator que tem sido acompanhado de perto pelos investidores.
Mercado do trigo
Na contramão da soja, os futuros do trigo exibiam ligeiras movimentações positivas. Assim, às 08h05 (horário de Brasília), os preços da commodity subiam entre 0,50 e 0,75 pontos. O contrato dezembro/24 operava a US$ 5,69 por bushel.
O mercado do trigo esboça uma reação após as quedas recentes. De acordo com os analistas, os preços ainda precisam de novas informações. Enquanto isso, as atenções seguem voltadas para o plantio da safra dos EUA e outras produções ao redor do mundo.
