As cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) começaram a semana em baixa. Às 06h40 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa apresentavam quedas de 7,50 a 10,25 pontos, com o contrato de novembro/24 sendo negociado a US$ 10,55 por bushel.
Após uma alta superior a 2% na última sexta-feira (27), impulsionada pela valorização do farelo de soja, o mercado agora ajusta posições. A atenção dos investidores está voltada para as condições climáticas no Brasil, que influenciam diretamente a semeadura da nova safra.
Nos Estados Unidos, o clima também segue no radar, com os produtores avançando na colheita. O USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) deve divulgar, no final da tarde de hoje, o progresso das lavouras e a atualização das condições das plantações. Outro relatório importante será publicado após o almoço: o boletim trimestral de estoques, com dados até 1º de setembro.
Além disso, a ausência da China no mercado nesta semana, devido ao feriado da Golden Week, também impacta as negociações.
Mercado do milho
O milho também apresenta perdas, seguindo a tendência da soja. Às 06h46 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,75 e 1,00 ponto, com o contrato de dezembro/24 sendo negociado a US$ 4,17 por bushel.
Os traders aguardam novas atualizações do USDA, especialmente em relação ao avanço da colheita nos EUA. As condições das safras na França e na União Europeia também estão no radar.
Mercado do trigo
Na contramão da soja e do milho, os preços futuros do trigo subiram. Às 06h49 (horário de Brasília), os futuros do cereal apresentavam ganhos de 1,75 a 2,25 pontos, com o contrato de dezembro/24 negociado a US$ 5,82 por bushel.
Os traders mantêm o foco nas safras da Rússia e da Ucrânia, além das lavouras norte-americanas, que seguem influenciando o comportamento do mercado de trigo.