Abertura de Mercado

Soja: mercado inicia semana com forte alta na Bolsa de Chicago

Os mercados de milho e trigo também começaram a semana com altas na CBOT

Mão segurando grãos de soja
Mercado permanece focado no início da semeadura no Brasil e colheita nos EUA | Foto: Pixabay

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) começaram a semana com altas expressivas, subindo entre 12,25 e 13,25 pontos por volta das 07h35 (horário de Brasília). O contrato novembro/24 era cotado a US$ 10,25 por bushel.

Os traders continuam focados nas condições climáticas no Brasil, onde a semeadura da soja avança de forma lenta. Segundo meteorologistas, chuvas favoráveis ao plantio devem ocorrer a partir de outubro, o que está no radar dos investidores.

Além disso, o andamento da colheita nos Estados Unidos também é monitorado de perto. O USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) atualizará os números da safra norte-americana ainda hoje. Na semana passada, 6% da safra de soja dos EUA havia sido colhida, um avanço em relação à média dos últimos cinco anos, que é de 3%. Os analistas aguardam também os dados de embarques semanais, que serão divulgados pelo USDA.

Mercado do milho

O mercado do milho também começou a semana com altas na CBOT. Às 07h41 (horário de Brasília), os futuros do cereal apresentavam ganhos de mais de 5 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 4,07 por bushel.

Assim como na soja, os traders monitoram o avanço da colheita norte-americana de milho. Até a semana passada, aproximadamente 9% da safra de milho dos EUA havia sido colhida, em comparação com 6% da média dos últimos cinco anos.

Mercado do trigo

O trigo também registrou altas na manhã desta segunda-feira na CBOT, acompanhando os outros mercados futuros. Por volta das 07h40 (horário de Brasília), os contratos do grão subiam entre 7,00 e 9,00 pontos, com o vencimento dezembro/24 cotado a US$ 5,77 por bushel.

O mercado do trigo está de olho nas projeções das safras globais. Na última sexta-feira, o mercado encontrou suporte nas perspectivas de redução da safra da Austrália Ocidental e da Ucrânia.