Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) começaram o pregão desta sexta-feira (20) com ligeiras altas. Às 07h43 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa registravam ganhos entre 2,25 e 2,50 pontos. O contrato novembro/24 era cotado a US$ 10,15 por bushel.
De acordo com o site internacional Farm Futures, “a pressão da colheita norte-americana e um conjunto de dados fracos de vendas para exportação de grãos” levaram a uma sessão de negociação pessimista na quinta-feira.
Outro ponto no radar dos traders é o clima no Brasil e o início da semeadura de soja. Em estados como Paraná e Mato Grosso, os trabalhos de plantio ainda estão pontuais devido à baixa umidade e altas temperaturas, conforme reportado pela AgRural no início da semana.
Mercado do milho
O mercado do milho iniciou o pregão desta sexta-feira (20) próximo à estabilidade na CBOT. Por volta das 07h46 (horário de Brasília), os futuros do cereal apresentavam um pequeno ganho de 0,25 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 4,06 por bushel.
As condições climáticas nos Estados Unidos e o andamento da colheita são monitorados de perto pelo mercado. Enquanto isso, o clima no Brasil também está no radar dos traders. Segundo o Farm Futures, se as chuvas esperadas não se confirmarem, o clima seco pode continuar a dar suporte aos preços dos EUA, na esperança de que mais negócios de exportação sejam direcionados ao país.
O Brasil está começando o plantio de milho, enquanto a Argentina enfrenta uma possível queda de quase 17% na área de plantio para a safra 24/25, devido à infestação de pragas de cigarrinhas e condições de seca, conforme reportado pela Bolsa de Grãos de Buenos Aires.
Mercado do trigo
O pregão desta sexta-feira (20) começou com altas nos preços do trigo na Bolsa de Chicago. Por volta das 07h44 (horário de Brasília), os contratos futuros do grão registravam ganhos entre 3,25 e 4,75 pontos, com o dezembro/24 cotado a US$ 5,70 por bushel.
Após quedas superiores a 10 pontos na sessão anterior, o mercado busca uma reação. Os traders continuam acompanhando a demanda pelo trigo norte-americano e as condições das safras globais.