As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta terça-feira (17) com ligeiras altas. As principais posições da oleaginosa subiam entre 0,75 e 1,00 pontos por volta das 06h19 (horário de Brasília). O vencimento novembro/24 era cotado a US$ 10,05 por bushel.
De acordo com sites internacionais, os participantes do mercado continuam focados no início da semeadura da soja no Brasil, bem como na colheita da safra norte-americana.
Segundo boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), reportado no final desta segunda-feira, os produtores americanos já colheram 6% da safra de soja, número acima da média dos últimos cinco anos, de 3%.
Ainda conforme o relatório, 64% das lavouras estão em boas e excelentes condições, contra 65% registrado na semana anterior. O departamento manteve em 25% o índice de lavouras em condições medianas.
Já o índice de lavouras de soja em condições ruins ou muito ruins subiu de 10% para 11%.
Mercado do Trigo
Após cair mais de 2% no pregão anterior, as cotações do trigo iniciaram a terça-feira com leves altas, entre 3,25 e 3,50 pontos na CBOT. Por volta das 06h25 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/24 era negociado a US$ 5,82 por bushel.
No caso do trigo, além do cenário geopolítico, os investidores acompanham as novas projeções para as safras da Austrália e do Canadá. Outro fator em destaque são as chuvas nas áreas de trigo de inverno nos EUA, que podem impactar a produção.
Mercado do Milho
O início do pregão desta terça-feira (17) foi de estabilidade aos preços do milho na CBOT. Apenas o contrato dezembro/24 exibia uma leve alta, de 0,25 pontos, cotado a US$ 4,11 por bushel, perto das 06h23 (horário de Brasília).
No mercado do cereal, os participantes também acompanham as informações do andamento da safra norte-americana. De acordo com o USDA, dos 15 principais estados produtores do grão, 9% da safra já foi colhida. Esse número está acima dos 5% da semana anterior e da média dos últimos cinco anos, de 6%.
O USDA ainda indicou que 65% das lavouras estão em boas ou excelentes condições, acima dos 64% da semana passada. 23% das áreas estão em condições medianas, contra 24% apontado no último boletim. 12% permanecem em condições ruins ou muito ruins.