Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (09) com tendência de alta. As principais posições da oleaginosa exibiam ganhos entre 5,75 e 6,25 pontos por volta das 07h52 (horário de Brasília). O vencimento novembro/24 estava cotado a US$ 10,22 por bushel.
Em primeiro lugar, o mercado está reagindo às recentes quedas, após a soja ter recuado mais de 1% devido às previsões de chuvas no Brasil.
De acordo com a Climatempo, uma frente fria deve avançar no Centro-Sul do Brasil a partir desta quarta-feira, o que pode melhorar as condições de chuva e impactar o plantio da nova safra.
Ainda nesta semana, a Safras & Mercado destacou que o plantio da soja no Brasil atingiu 4,1% até o dia 4 de outubro, ficando atrás do ritmo do ano anterior, quando 7,8% da área já estava semeada.
Ao mesmo tempo, o avanço da colheita nos EUA pressiona o mercado. Até o momento, os produtores já colheram quase 50% da safra de soja, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Por outro lado, as tensões geopolíticas também continuam no radar. Especulações de que o Hezbollah poderia aceitar um cessar-fogo no conflito com Israel têm influenciado os preços das commodities, especialmente o petróleo.
Mercado do milho
Assim como a soja, os futuros do milho começaram o dia em alta na CBOT. Às 07h58 (horário de Brasília), os preços do cereal subiam mais de 2 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 4,23 por bushel.
No caso do milho, as atenções estão voltadas para a safra dos EUA e o avanço da colheita. Segundo o USDA, cerca de 30% da safra de milho já foi colhida até o último domingo.
Mercado do trigo
Os futuros do trigo também operam em alta na manhã desta quarta-feira em Chicago. Por volta das 07h58, as cotações subiam entre 8,50 e 9,00 pontos, com o contrato dezembro cotado a US$ 6,03 por bushel.
Além da safra dos EUA, o mercado acompanha as tensões geopolíticas e as safras de outros importantes produtores, como a Rússia, que também estão no foco dos traders.