As cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a semana em baixa. Às 07h43 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa registravam queda de mais de 5 pontos. O vencimento novembro/24 sendo negociado a US$ 10,31 por bushel.
A desvalorização continua o movimento observado na última sexta-feira (04), quando as cotações caíram mais de 8 pontos. O mercado foi pressionado pelas previsões de chuvas no Brasil, que devem favorecer o plantio da nova safra. Além disso, há pressão sazonal pela colheita nos EUA.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), até 29 de setembro, apenas 2,4% da área destinada ao cultivo de soja no Brasil foi plantada. O número é inferior aos 4,1% registrados no mesmo período do ano anterior.
Nos EUA, traders seguem atentos ao progresso da colheita. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que, até a última semana, cerca de 26% da área de soja já havia sido colhida. Novos dados devem ser divulgados hoje.
Adicionalmente, o mercado também monitora o retorno da China após o feriado da Semana Dourada e os impactos dos conflitos geopolíticos no comércio global.
Mercado do milho
Assim como a soja, o milho iniciou a segunda-feira com queda na CBOT. Às 07h47 (horário de Brasília), os contratos para dezembro/24 caíam mais de 1 ponto, cotados a US$ 4,23 por bushel.
O andamento da colheita nos EUA também é um dos principais focos dos investidores, com 21% da área colhida até a última semana, segundo o USDA. Os números serão atualizados hoje.
Fora dos EUA, o clima tem sido um fator importante: a Argentina enfrenta dificuldades no plantio por conta da seca, enquanto na França, o excesso de umidade está prejudicando a colheita.
Mercado do trigo
Os futuros do trigo também abriram a semana em queda na CBOT, refletindo o movimento de soja e milho. Às 07h49 (horário de Brasília), os contratos para dezembro/24 recuavam mais de 1 ponto, sendo negociados a US$ 5,88 por bushel.
O mercado segue atento aos desdobramentos dos conflitos geopolíticos entre Rússia e Ucrânia e ao desempenho das safras nos EUA e na Rússia, dois dos maiores produtores globais de trigo.